"Ninguém liberta ninguém. Ninguém se liberta sozinho. As pessoas se libertam em comunhão."Paulo Freire
14/06/2010 - Seminário põe em debate o direito da criança ao ensino | ||||
São Paulo — A caracterização da educação como um direito das crianças brasileiras foi o tema predominante na abertura do Seminário Internacional sobre a Avaliação da Qualidade da Educação Infantil, nesta segunda-feira, 14. Promovido pelo Ministério da Educação e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o encontro, que se realiza em São Paulo até terça-feira, 15, reúne 180 especialistas nacionais e internacionais, representantes de entidades de educação infantil e gestores educacionais. Para a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, a questão do direito das crianças à educação infantil ainda é frágil. “Não conseguimos ver a criança pequena como um sujeito de direitos, como um cidadão”, relata. Pilar também enfatizou que a escola de educação infantil não pode ter a mesma estrutura de uma de ensino fundamental. “É uma escola, mas é da infância”, disse. De acordo com a secretária, nos últimos anos houve avanços na educação infantil com a adoção de políticas públicas como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), além do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), que já investiu cerca de R$ 1,8 bilhão na construção de unidades de ensino. Um dos objetivos do seminário é apresentar aos educadores a pesquisa Educação Infantil no Brasil: Avaliação Qualitativa e Quantitativa. A partir daí, abrir debate sobre a qualidade do ensino e sua influência no aproveitamento dos alunos no ensino fundamental. O estudo, elaborado pela Fundação Carlos Chagas entre 2009 e 2010, analisou 147 instituições de educação infantil de Belém, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Rio de Janeiro e Teresina. Para auxiliar o trabalho dos municípios, responsáveis pelo atendimento na educação infantil, o MEC enviou uma série de publicações às secretarias de educação. Fonte: Assessoria de Imprensa da SEB MAIS... MAIS |
ENSINO PÚBLICO
Fortaleza não cumpre plano de educação infantil
26/6/2010
Cedeca lança documento cobrando o repasse de verbas à educação conforme a Lei Orçamentária de 2010
Acesso precário, qualidade do ensino ofertado comprometida devido à falta de infraestrutura tanto dos prédios quanto da oferta de material pedagógico e de profissionais formam o quadro da Educação Infantil em Fortaleza. Aliás, a realidade não é muito diferente do resto do País que não vem cumprindo o Plano Nacional de Educação proposto em 2001. A meta era atingir, em cinco anos, 30% das crianças em idade entre zero e três anos; e, no intervalo de dez anos, 50%. No Brasil, o índice não chegou a 18% e, na Capital cearense, 10%.
"O caminho é longo a ser percorrido", admite Maria de Jesus Araújo Ribeiro, integrante do grupo gestor do Fórum de Educação Infantil do Ceará. A dificuldade ao acesso é ainda pior entre crianças de zero a três anos de famílias pobres.
"A falta de informação dos pais é outro agravante", reconhece, completando que em famílias com renda de até dois salários mínimos e com maior grau de instrução o acesso das crianças é maior.
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