Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra (Anísio Teixeira) O brincar é o principal meio de aprendizagem da criança...a criança gradualmente, desenvolve conceitos de relacionamentos causais, o poder de discriminar, de fazer julgamentos, de analisar e sintetizar, de imaginar e formular. ( Des, 1967 Par. 523)
sábado, 23 de maio de 2009
EDUCAR E BRINCAR...
APRENDER...
Educação
O trabalho mostra, conforme explica a gerente de projetos do Instituto Pró-Livro, Zoara Faella, que a maioria da população leitora do País lê para cumprir com tarefas escolares e não de forma espontânea. "É um fato importante, sabemos que a escola tem a preocupação de incentivar o aluno e trabalhar melhor a leitura, mas infelizmente ainda a maioria das pessoas lê por obrigação", diz...
NOTÍCIAS...
22/05/2009 - 18h47

A participação dos pais em reuniões escolares poderá ser incluída entre as condições exigidas para o recebimento de benefício do Programa Bolsa-Família. É o que prevê projeto do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), primeiro item da pauta da reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esporte marcada para a próxima terça-feira (26), às 11h. A matéria tramita em decisão terminativa.
A relatora, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), apresentou substitutivo ao projeto condicionando a obrigatoriedade da participação dos pais ou responsáveis, nas reuniões, à compatibilidade do seu horário de trabalho e à proposta pedagógica da escola.
Também está na pauta da Comissão de Educação projetos autorizando o Executivo a criar os centros federais de educação tecnológica de Guarabira (PB) e de Humaitá (AM), a Escola Técnica Federal de Navegação Interior em Tocantins e a Escola Técnica Federal de Loanda (PR). Outras proposições instituem o dia nacional do esteticista, do motociclista, do mototaxista, do cerimonialista e do combate e prevenção ao escalpelamento.
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
O SUJEITO DO CONHECIMENTO
Este é um registro sintomático, não da condição da Escola e de seus Educadores, mas de uma histórica falta de reflexão conjuntural daqueles que analisam o ensino formalizado.
É fato que em termos quantitativos de informação e tecnologia, muito se mudou socialmente. A quantidade de meios de exposição à informação é imensa: internet, T.V., rádio, periódicos, livros etc. Mas será que todo esse contato permitiu a formação de sujeitos com opiniões críticas sustentadas? Terão estes estímulos tornado-se conhecimento a serviço da melhoria social, seja ela individual ou coletiva? Obviamente que não, é o que a realidade nos mostra e a culpa não é somente da Escola
Hoje é lugar comum apontar a defasagem tecnológica de nossas escolas como ponto forte do fracasso da formação do aluno. Pergunto: abastecer a escola (essa mesma criticada) de computadores resolverá essa defasagem? A mudança necessária às escolas, para que estas formem alunos capacitados à vida social, passa apenas pela substituição material?
Não pretendo neste artigo defender ou refutar as inovações materiais na escola, mas sim, levantar mais questões do que as pretensiosas certezas daqueles que criticam o professor, entre elas, duas iniciais: A formação do aluno, tão duramente questionada, deve servir a quê e a quem? Em que outro espaço social há a possibilidade de reflexão sobre o papel dos sujeitos na sociedade, do que a escola?
Apesar de comumente a escola ser analisada, de forma unilateral por aqueles que se encontram fora dela, como um espaço estéril à mudança, é ela mesma que tem enfrentado o desafio de reconhecer seus limites e é dela que ecoam movimentos de mudanças que superam os anseios do mercado, porque a escola não surgiu como instituição social para satisfazer apenas “mão de obra” e sim para acolher sujeitos no seu pleno significado.
Em primeiro lugar, é bom lembrar o que parece obviedade: é a escola, qualquer escola, que sistematiza e instrumentaliza o sujeito para ler as diversas facetas do mundo real sob a ótica da ciência, o que não significa um olhar melhor, mas é um dado irrefutável, o de que é o primeiro, e para muitos o único, espaço social que aproxima o sujeito da ciência. Como bem descreveu Arnay (2002, p.38):
O fato de o sistema cognitivo humano atuar naturalmente para interpretar o mesomundo (Delbrück, 1989) e elaborar teorias populares sobre essa dimensão faz com que uma das características das aprendizagens escolares seja situar os alunos, desde o início da sua escolarização, diante de tarefas e problemas que não podem ser resolvidos com modelos elaborados mediante a percepção imediata ou os conceitos naturais aprendidos de maneira informal na interação social. A aprendizagem formal, entre outras coisas, tenta transformar a maneira como habitualmente se situa a análise das dimensões intermediárias da realidade e situar quem aprende diante dos processos de indagação sobre dimensões às quais não se pode ter acesso sem instrumentos técnicos adequados.
Algumas das críticas à escola são, infelizmente, verdadeiras, mas também têm emanado dela a necessidade e a busca por mudanças. Das tantas questões fundamentais que a escola vem refletindo, a distância entre o desejo de alunos e professores em vivenciar saberes necessários à vida e a lenta mudança dos saberes escolares tradicionais são algumas das mais contundentes.
Morin (2001, p. 35) destaca a dicotomia existente entre os saberes ensinados na escola atual, desunidos, divididos e compartimentados e os problemas que são cada vez mais multidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais e planetários. Para encontrar a devida pertinência é, segundo ele, necessário tornar evidente (visível): o contexto; o global; o multidimensional e o complexo.
- O contexto. Morin afirma a importância de situar as informações e os dados no seu contexto, assim como as palavras dentro do texto. O conhecimento de informações ou dados isolados é insuficiente.
- O global (as relações entre o todo e as partes). É preciso ver o todo, o global é mais do que o contexto, é o conjunto da diversidade. Por exemplo, uma sociedade é o todo organizado de que fazemos parte.
- O multidimensional. O ser humano é uma unidade complexa e como tal multidimensional. É ao mesmo tempo biológico, psíquico, social, afetivo e racional. A sociedade, por conseguinte, comporta as dimensões históricas, econômicas, sociológicas, religiosas etc. O conhecimento deve levar em conta essa visão conjuntural, evitando isolar uma parte do todo, e as partes umas das outras.
- O complexo. O conhecimento pertinente deve aceitar os desafios da complexidade, da inseparabilidade entre os elementos constitutivos do todo, que pode ser econômico, político, psicológico etc e suas partes, as partes e o todo, as partes entre as partes e assim sucessivamente.
“sendo todas as coisas causadas e causadoras, ajudadas ou ajudantes, mediatas e imediatas, e sustentando-se todas por um elo natural e insensível que une as mais distantes e as mais diferentes, considero ser impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, tampouco conhecer o todo sem conhecer particularmente as partes”.
email: ravenamedel@yahoo.com.br
Veja mais detalhes sobre o autor nas notas abaixo.
[1] Mestre em Educação – USP- Professor da UNIBAN.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
PRA O DIA NASCER FELIZ!!!!

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amado,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda..."
quarta-feira, 20 de maio de 2009
PEDAGOGIA....

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!"Mário Quintana
Revista Nova Escola
Ricardo Prado
04/2000
Trabalhar com cidadania em sala de aula é tarefa fundamental para formar alunos melhores e um país
também
"A melhor maneira que a gente tem de fazer possível amanhã alguma coisa que não é possível de ser feita hoje, é fazer hoje aquilo que hoje pode ser feito. Mas se eu não fizer hoje o que hoje pode ser feito e tentar fazer hoje o que hoje não pode ser feito, dificilmente eu faço amanhã o que hoje também não pude fazer."
Paulo Freire
Seguir a receita proposta por Paulo Freire é mais do que uma boa lição para usar na escola. É uma grande lição de vida. Ou melhor, de cidadania. Sim, você já ouviu muitas vezes essa palavra. No dicionário, seu significado é extremamente simples: "s.f. Qualidade ou estado de cidadão". Na boca de políticos, ela também está presente com muita freqüência, ainda que nem sempre usada de forma digna — sobretudo em ano de eleições municipais, como este em que estamos. Na sala de aula, seu uso vem se tornando mais e mais recorrente. Até parece moda. Será mesmo? Esqueça qualquer tipo de preconceito e mergulhe fundo no estudo desse tema, não só fascinante mas essencial para garantir uma vida melhor para todos nós.
Cidadania vem do latim civitas, cidade. O cidadão, porém, é mais do que apenas o habitante. É aquele que está interessado no que acontece em sua comunidade. Para alunos e professores, a cidade é a escola.
Do ponto de vista do educador, a cidadania passa por boas relações com os colegas, com a direção, com os funcionários — pelo direito de ensinar, ou seja, formar cidadãos. Do ponto de vista do aluno, ela reside no direito de ir à escola e só começa a fazer sentido quando ele aprende. A pequena Jéssica Ferreira, de 11 anos, que aparece na foto ao lado lendo o jornal que ela ajudou a produzir, talvez não tenha consciência disso. Mas está exercitando sua cidadania pelo simples fato de que, vivendo numa comunidade em que a maioria das pessoas é analfabeta, ela domina a leitura e a escrita. E usa esses instrumentos para fazer o único veículo de comunicação no lugar onde vive.
É na escola que crianças como Jéssica "nascem socialmente". Ali, elas conhecem as normas de convívio praticadas por todos e aprendem (até) a questioná-las, caso não se revelem justas. Por isso, ao praticar justiça e tolerância com seus alunos a comunidade escolar preenche uma palavra vazia com um conteúdo que vale para toda a vida.
A relação com o estudante, assim, precisa estar centrada no respeito. E isso só acontece quando todos os contatos são baseados no bom senso, na ética, na capacidade de julgamento, na aplicação correta da razão — em resumo, os mesmos valores que toda escola séria deve seguir. É como diz o economista Claudio de Moura Castro, entrevistado do Fala, Mestre! desta edição : "Temos de dar o exemplo. Não adianta ensinar seus alunos a respeitar regras se você chega atrasado às aulas."
No dia-a-dia, nem sempre é fácil pôr em prática tudo isso, certo? Certo. Segundo a nova Lei de Diretrizes e Bases, o ensino de Cidadania deve substituir a velha (e famigerada) Educação Moral e Cívica, usando os temas transversais: ética, meio ambiente, pluralidade cultural, saúde, orientação sexual, trabalho e consumo. A LDB não prevê, no entanto, de que forma encaixar essas lições nas quarenta semanas letivas.
O problema já foi percebido pelo Ministério da Educação, que promete distribuir ainda neste semestre um kit sobre ética e cidadania para todas as escolas de Ensino Fundamental, mostrando experiências bem-sucedidas. Divulgá-las é uma boa forma de enterrar regrinhas e plantar princípios. É o que Nova Escola se propõe a fazer nas próximas páginas. Clique nos links abaixo e descubra o que professores do Brasil inteiro estão fazendo para formar melhor seus alunos e transformá-los em cidadãos conscientes, capazes de brigar por seus direitos e conhecer seus deveres.
Leia na página,
http://www.nevusp.org/portugues/index.php?option=com_content&task=view&id=705&Itemid=29
UM PRESENTE PRA VOCÊ... AMIGOS(AS)!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=O5Sq5dbKwVs
DA TRAVESSIA, DO CAMINHO... A ONDE QUERO CHEGAR...

Perdida em leituras... encontros e desencontros... Meus sentidos percebem... do que sou ou posso vir a ser... Nesse exercício mágico de aprender a ser e estar em espaços e tempos de educar e educar-se... ...Encontro ... os pensadores...
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FAZENDO COM AMOR!!!!!!

EDUCAR E BRINCAR...
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NOSSOS MESTRES NA LITERATURA INFANTOJUVENIL
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Divirtam-se... CRIANÇAS.
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