MICHELLY BARROS
Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra (Anísio Teixeira) O brincar é o principal meio de aprendizagem da criança...a criança gradualmente, desenvolve conceitos de relacionamentos causais, o poder de discriminar, de fazer julgamentos, de analisar e sintetizar, de imaginar e formular. ( Des, 1967 Par. 523)
sábado, 24 de julho de 2010
O BURACO
MICHELLY BARROS
Gentileza gera gentileza
MENSAGEM
Gentileza gera gentileza
O Profeta Gentileza deixou suas palavras inscritas em 56 murais no viaduto do Caju, no Rio de Janeiro. Desde abril, essas pilastras estão sendo restauradas para devolver mensagens cordiais à cidade maravilhosa
Vivian Goldmann
Revista Bons Fluidos – 07/2010
Ainda bem que o protesto da cantora Marisa Monte na música Gentileza, do CD Memórias, Crônicas e Declarações de Amor, lançado em 2000, é coisa do passado. Um dos trechos da canção diz: “Apagaram tudo/Pintaram tudo de cinza/A palavra no muro/Ficou coberta de tinta”. Para quem não sabe, a cantora estava se referindo aos poemas de José Datrino, popularmente conhecido como Profeta Gentileza, que foram apagados pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB), do Rio de Janeiro. Durante os anos 80 até sua morte, em 1996, Gentileza colocou vida, pintou letra por letra e deixou mensagens simples de sabedoria em 56 pilastras no viaduto do Caju, que vai do cemitério do Caju até a rodoviária Novo Rio, numa extensão de, aproximadamente, 1,5 km.
Desde o final de abril, após dez anos de desgaste, quatro artistas plásticos iniciaram uma nova restauração, a partir da pilastra número um, no km zero da Avenida Brasil. Era desse ponto que Gentileza dava as boas-vindas a quem chegasse à cidade maravilhosa. “A emoção dessa conquista é que a mensagem de Gentileza está sendo cada vez mais difundida, se espalhando pelo imaginário das pessoas”, esclarece Dado Amaral, autor de dois curtas-metragens sobre o folclórico profeta: Gentileza, em 1994, e Porr Gentileza, em 2002.
VOZES DO ALÉM
Afinal de contas, de onde surgiu esse homem que se fundiu à paisagem carioca? Datrino nasceu em 1917, na cidade de Cafelândia, no interior de São Paulo. De família humilde, trabalhava na terra e com a lida de animais. Desde menino, puxava carroça vendendo lenha nas proximidades. O campo o ensinou a amansar burros para o transporte de carga. Tempos depois, como profeta Gentileza, se dizia “amansador dos burros homens da cidade que não tinham esclarecimento”. Com 13 anos, passou a ter premonições sobre sua missão na Terra. Com 20 anos, desembarcou no Rio de Janeiro, onde se casou, teve cinco filhos e trabalhou na área de transportes de carga.
Em 1961, um episódio trágico mudou definitivamente os rumos de sua vida. Perto do Natal, um incêndio de grandes proporções destruiu o Gran Circus Norte-Americano, em Niterói (RJ), matando mais de 500 pessoas, a maioria crianças. Logo após o episódio, associando a queima do circo à metáfora do incêndio do mundo e alegando ter escutado um chamado, deixou tudo para trás e decidiu viver de e para a gentileza.
SONHAR, SONHAR...ACREDITAR E REALIZAR.
Acreditar que tudo vai mudar, nos transformaremos realizando sonhos... Sonhos de amor, sonhos de paz...
Como nos fala o trecho da música de Jota Quest e Rogério Flausino...
Lições e atitudes ...
DIAS MELHORES
"Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de paz, dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás..."
ATITUDE
LIÇÃO DE VIDA
Sabático: Paris com outro olhos
O sonho de morar em Paris e a vontade de aprender um novo idioma levaram Mariana Del Grande à Cidade Luz. Mas ela não sabia a incrível experiência que viveria ao desembarcar na capital francesa: ela trabalhou como guia de um advogado francês cego que lhe mostrou uma nova forma de “ver” a vida
Mariana Del Grande
Revista Vida Simples – 07/2010
Na faculdade, eu cultivei um sonho: morar na charmosa Paris e aprender a falar francês. No último semestre, comecei a fazer aulas do idioma e a poupar meu dinheiro. Na época, eu já estagiava em uma empresa e, assim que me formei, fui contratada. Mesmo assim, eu sentia que aquele era o momento certo! Tive estímulo do meu chefe na época. Ele conseguiu me dar uma licença não-remunerada de nove meses e, com tudo conspirando a favor, em 13 de junho de 2002 desembarquei na encantadora capital francesa.
Fui de coração totalmente aberto, pronta para viver todas as experiências. A mais incrível aconteceu sem querer, quando conheci um simpático advogado francês de 72 anos. O detalhe principal: ele era cego. Trabalhei para ele um ano como fille-au-pair (no caso dele, uma espécie de guia), e Monsieur Sayn me proporcionou uma experiência única, que mudou minha forma de ver o mundo para sempre. Eu o acompanhava a óperas, peças de teatro, clubes de jazz, excelentes restaurantes, conheci pessoas interessantes e fiz viagens por vários países da Europa.
Foi um período que permitiu que eu reavaliasse minha vida. E a falta de visão dele fazia tudo isso ser muito especial. Um dia, ele me disse: "Marrianá, como eu não enxergo desde os meus 23 anos, o espelho não é meu inimigo. A imagem que tenho de mim mesmo ainda é de jovem, sonhador". Hoje, eu o completaria dizendo: e a juventude não morre enquanto realizarmos nossos verdadeiros sonhos. Salut!
*São muitos exemplos em "ATITUDE"... Modelos para nos inspirarmos, vale a pena confirir...
ALIMENTAR SONHOS E DESEJOS...
Acaso ou destino?Surpreendidos por acontecimentos enigmáticos, questionamos se a vida é uma sucessão de fatos aleatórios ou se somos marionetes nas mãos do destino. Certezas a esse respeito não existem. No entanto, o debate nos faz pensar sobre a importância de fazermos boas escolhas.Texto • Raphaela de Campos MelloA vida é cheia de coincidências. Sonhamos com um conhecido e, no dia seguinte, o encontramos na fila do banco. Procuramos um novo emprego e, por incrível que pareça, descobrimos numa festa que o amigo do amigo precisa de uma funcionária com o nosso perfil. Há, ainda, alguns felizardos que, por se atrasarem dez minutos, perdem o embarque e se safam de um acidente aéreo fatal. Mistérios. Muitos mistérios. Poderia preencher as páginas desta reportagem apenas com exemplos desse tipo. No entanto, o objetivo aqui é investigar se as chamadas coincidências revelam a interferência do destino em nossa biografia ou se os eventos da vida, mesmo aqueles mais enigmáticos, são frutos do acaso e ponto final.
Segundo a filósofa e terapeuta existencial Dulce Critelli, coordenadora do Existentia – Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana –, em São Paulo, essa discussão tem como pano de fundo uma temática fundamental da existência: a liberdade humana. “Quando questionamos se somos vítimas do acaso ou não, estamos sondando se o homem realmente tem poder sobre a vida, ou seja, se é livre para construir sua história”, ela observa.
A resposta depende das ferramentas que usamos para decifrar o mundo. A ciência se vale de lentes empíricas. Para a física, nenhum fenômeno é aleatório, e sim movido por alguma força, como a gravitacional, por exemplo. “Sabemos que leis testadas e comprovadas moldam o Universo. Portanto, as interações na natureza são manifestações dessas forças”, afirma Adilson de Oliveira, professor do Departamento de Física da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Outro recurso utilizado por esse campo é a estatística. “Em face de problemas complexos e cercados de inúmeros fatores externos, como a questão climática, trabalhamos com probabilidades, uma maneira de descrever estatisticamente os fenômenos e de fazer previsões”, acrescenta.
Para ilustrar esse saber, o físico cita o seguinte exemplo: se jogarmos um tabuleiro cheio de letras para o alto, é possível que o emaranhado vire um texto coerente ao cair no chão? “Há uma chance entre todas as combinações possíveis de que isso aconteça. Portanto, é provável, mas difícil de prever.” Logo, se o extraordinário episódio ocorrer, você não estará diante de uma coincidência, e sim de uma probabilidade que se concretizou, conforme o cálculo estatístico havia apontado.
“As coisas não estão separadas. O mundo interno é tão real quanto o externo”,
Cristina Balieiro, psicoterapeuta junguiana
Dimensão simbólica
Essa é apenas uma maneira de perceber o mundo. Existem outras tantas mais simbólicas e, portanto, menos racionais. Ciente disso, o psiquiatra suíço Carl G. Jung (1875-1961), fundador da psicologia analítica, farejou algo a mais por trás de determinadas coincidências. “Certa vez, num atendimento, uma paciente de Jung contava-lhe que havia sonhado com um escaravelho. E, em seguida, o tal inseto apareceu na janela da sala”, conta Cristina Balieiro, psicoterapeuta junguiana e coautora de O Feminino e o Sagrado – Mulheres na Jornada do Herói (ed. Ágora), junto com Beatriz Del Picchia.
Depois de observar por décadas episódios semelhantes, o psiquiatra cunhou o termo sincronicidade. “O conceito se aplica a fenômenos que não possuem uma relação causal, mas sincrônica. No famoso caso do escaravelho, o animal não apareceu porque fora mencionado na conversa. No entanto, por alguma razão, ele apareceu”, pondera Cristina. O motivo da aparição, segundo ela, é puramente simbólico. “Trata-se de uma visão sutil e carregada de significados que escapam à racionalidade, mas que fazem todo sentido para a psiquê, que se expressa por meio de símbolos”, explica a psicoterapeuta. Em outras palavras, é como se essas ocorrências, que podem ser simultâneas ou não, fossem sinais ou imagens que refletissem no exterior um estado interior. Ela própria vivenciou um episódio emblemático. “Estava num restaurante com uma amiga que vivia um momento de transição. Comentei que ela estava na fase do casulo e que dali sairia uma borboleta. Não é que nessa hora o inseto apareceu no local?”, conta, entusiasmada. Na ocasião, aquilo soou como uma confirmação, uma evidência de que a tal amiga estava no caminho certo. “Ficar atenta aos significados de eventos sincrônicos não é o mesmo que ser uma pessoa mística. Essa é apenas uma forma de dialogar com a alma. Afinal, as coisas não estão separadas. O mundo interno é tão real quanto o externo”, opina Cristina.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
DIA DO AMIGO(A)!!!!
Hoje é o dia do amigo!!!!! Aos meus amigos, desejo de paz, de saúde, de felicidades e de eternos encontros... Presenciais ou virtuais, amigos para sempre!!!!
Mensagens em Flash de Amizade Para Orkut - MensagensMagicas.com
domingo, 18 de julho de 2010
PRESENTE!!!
CAPA A formação de cidadãos comprometidos com a vida no planetaDeise Keller Cavalcante |
Brincadeira de criança, como é bom!!!!
A palavra entusiasmo vem do grego e significa "ter um deus dentro de si". Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses. A pessoa entusiasmada era aquela "preenchida" por um dos deuses e por isso poderia transformar a natureza e fazer as coisas acontecerem. Assim, se você fosse entusiasmado por Deméter (deusa da Agricultura, chamada Ceres na mitologia romana) você seria capaz de fazer acontecer a melhor colheita, e assim por diante. Segundo os gregos, só as pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano, criar uma realidade ou modificá-la. Portanto, era preciso entusiasmar-se, ou seja, "abrigar um deus em si"! Por isso, as pessoas entusiasmadas acreditam em si, agem com serenidade, alegria e firmeza. E acreditam igualmente nos outros entusiasmados. Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso. O entusiasmo é bem diferente do otimismo. Otimismo significa esperar que uma coisa dê certo. Entusiasmo é acreditar que é possível fazer dar certo.
Após a leitura, assista o filme anexo que ilustra bem o texto. "São 92 segundos"
RECORDAR É VIVER!!!!
COMPARTILHANDO... IDEIAS...
terça-feira, 6 de julho de 2010
GUETOS OU FEUDOS???
Fico algumas vezes me recordando das aulas de história da professora Dolores no Villalva, em mil e novecentos e bolinhas. Os Feudos e seus Nobres mantinham sob sua "proteção" uma leva de miseráveis e famintos que eram obrigados a trabalhar em regime de escravidão, em troca de uma suposta proteção.
Pois bem, estamos fazendo o caminho inverso e agora com uma velocidade espantosa, em menos de cinquenta anos conseguimos retornar à idade média, com alguns agravantes, nossos cavaleiros usam coletes à prova de balas AR15 e munição pesada no lugar das armaduras e lanças de combate, nos jogos de estratégia de Gengis Khan, já não existem tabuleiros e sim grandes morros, com suas facções e cores, quase sempre doloridas, nas fogueiras inquisitórias não estão os hereges, mas os que questionam o poder e os motivos deste domínio...
Se as relações existem e são tão claras, onde poderemos encontrar um Arthur, para reunir em sua Távola redonda (bares de Brasília, ou chopinho em Ipanema?), nobres idealistas; Bem, parece que por estes a história passam direto, sem dar chances para que apareçam e lutem, afinal todos tem um preço e os detentores do poder sabem como pagar, ou com a vida (Dorothy Stang) ou com algumas moedas, para os mensalistas dos congressos e outras casas de prostituição.
No lugar dos atuais micro-ondas para se comer pipocas em condomínios onde ficamos trancados em liberdade vigiada, os Lordes dos morros e das facções nos apresentam a sua versão low tech, para "estourar" as pipocas que tentam entregar o serviço.
Até quando??? Se a próxima fase deste Game seguir a lógica inversa, estamos para entrar no reinos dos Barbáros, que matavam e queimavam aldeias inteiras, só para não ter o ônus de manter prisioneiros ou escravos e em breve teremos Cristo descendo dos céus e sendo atingido no seu lado direito por algum desvairado cheio de crack com uma sub-metralhadora em punho, pensando tratar-se de algum concorrente tentando tomar o seu "ponto".
Think About!