
Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra (Anísio Teixeira) O brincar é o principal meio de aprendizagem da criança...a criança gradualmente, desenvolve conceitos de relacionamentos causais, o poder de discriminar, de fazer julgamentos, de analisar e sintetizar, de imaginar e formular. ( Des, 1967 Par. 523)
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Histórias de sucesso... Vou contar...

Era uma vez...Rsrsrsrrsrsr
"A escuridão é simplesmente a ausência de luz. Mas a fonte para iluminar o caminho está bem próxima: dentro de nós. Somos seres de luz. Quando conseguimos acender a percepção das nossas qualidades, todo o cenário se transforma. A vida adquire novas nuances. A alma humana se inunda de beleza." Minuto de Sabedoria (visite o site)
Histórias pra contar... histórias de valores...



SINOPSE: O passatempo preferido do menino Thaí era cuidar do jardim. As cerejeiras, as orquídeas e outras plantas estavam sempre exuberantes. Quando o imperador chamou os meninos do reino para escolher seu sucessor, Thai foi correndo atender ao chamado do soberano, e ficou imensamente feliz quando o imperador disse aos garotos que o trono seria daquele que trouxesse a planta mais bonita, mais bem cuidada. Mas, infelizmente, por mais que Thai cuidasse com dedicação e carinho da semente, ela não brotou. Cheio de vergonha, ele apresentou o vaso contendo apenas terra.

quinta-feira, 7 de julho de 2011
Histórias para se contar e compartilhar...
Viva o politicamente incorreto!
Marcelo Tas
Há um dado inegável e preocupante na vida moderna: nunca as crianças foram tão analisadas, fotografadas e vigiadas antes mesmo de saírem das barrigas de suas mamães. Isso é muito bom: previne-se contra doenças, violência e outras pragas. Isso também é muito mau: com essa supervigilância estamos criando uma geração padronizada incapaz de experimentar a vida – esta eterna e misteriosa descoberta – na sua plenitude.
É fácil ver o tamanho da mudança: compare sua infância com a do seu filho. Não quero aqui estimular aquela lenga-lenga nostálgica do tipo “na minha época o mundo era melhor”. Quero apenas convidar você a avaliar o calibre da blindagem a que é submetida uma criança neste início de século 21.
Quase a totalidade das minhas brincadeiras de moleque se davam em ambientes públicos. O meu preferido, o pique de latinha, acontecia em plena rua com a participação de toda criançada do bairro. Eventuais automóveis que apareciam para atrapalhar a nossa atividade se desviavam envergonhados sob as nossas vaias! OK, isso faz tempo e eu vivia numa cidade pequena. Mas será que não podemos, ou devemos, estimular esse tipo de “luxo” às nossas crianças: a de voltarem a ser donas de seu tempo e espaço, incluindo aí os espaços públicos?
Conheço pais que se julgam bons pais justamente pelo contrário. Se orgulham de saber exatamente onde, quando e o que estão fazendo os seus pimpolhos, nas 24 horas do dia, dentro de suas rotinas confinadas. Há um sintoma alarmante que confirma esse verdadeiro Big Brother Familiar: 65% das crianças brasileiras já usam celular, sendo que, na faixa dos 9 anos, 24% possuem aparelho próprio (dados do Comitê Gestor da Internet do Brasil, 2009).
O gesto do pai que dá um celular para o filho não significa exatamente um estímulo à descoberta do mundo ou mesmo à comunicação com os amigos. Na imensa maioria dos casos, o celular na mão da criança tem a mesma função da coleira no pescoço do cachorro. É um instrumento de controle. Não creio que a maturidade emocional da criança seja compatível com a pressão e responsabilidade da prontidão para atender a um chamado de casa a qualquer momento.
Muitas vezes essa rede protetora, tensa e permanente, abençoada pelo mantra do politicamente correto, impede o contato da criança com fatos e emoções que deveriam ser os pilares do caráter e personalidade do adulto que ela será.
O politicamente correto baixou aqui em casa de forma clara e pontual. Na leitura – não só consentida como solicitada, eu juro – do diário do meu filho Miguel tive acesso a uma queixa inusitada. Diante da questão “Qual a coisa mais triste que te aconteceu este ano?”, ele disparou sem pestanejar: a proibição de brincar de polícia e ladrão na escola. Proibir o polícia e ladrão para não estimular a violência me parece o equivalente a tentar resolver o problema da desigualdade social blindando os carros. Ou de combater o racismo proibindo Monteiro Lobato. Ou de diminuir a violência mudando a letra de “O Cravo Brigou com a Rosa”. Novos exemplos de politicamente correto, infelizmente, não param de surgir.
Não nego: ser pai nos tempos atuais é viver com uma palpitação extra no coração. Não creio, porém, que nenhuma “ameaça” justifique um investimento na blindagem da infância. É importante estar atento à segurança e saúde dos filhos. Igualmente importante é não deixar que o excesso de preocupação vire deficiência de afeto e liberdade.
MARCELO TAS é jornalista e comunicador de TV. Tem três filhos: Luiza, 22 anos, Miguel, 9, e Clarice, 5. É âncora do “CQC” e autor do Blog do Tas. Aceita com gratidão críticas e sugestões sobre essa coluna no e-mail: crescer@marcelotas.com.br |
LER PARA CRESCER...

Livro-imagem, livro-liberdade
Qual o valor da ilustração em um livro infantil? Livro só de imagem é literatura? Por que precisamos treinar nosso olhar diante de um livro ilustrado
Cristiane Rogerio
Se você pegar alguns livros infantis mais antigos, pode conferir: em muitos deles os ilustradores sequer estão citados na capa. Por muitos anos – e há quem pense assim até hoje – a ilustraçãosempre se posicionava em segundo plano, era como um apoio para o texto. Hoje há dezenas e dezenas de exemplo – e já vi muito escritor assumindo isso, ainda bem – em que não há livro completo sem a ilustração. Ou seja, ela deixou de ter papel coadjuvante para dividir a contação daquela história com o escritor. Agora quem ainda luta pelo espaço é o livro só de imagem. Não, ele não “serve” só para crianças que ainda não sabem ler as letras. Ele é mais, muito mais. “Ler um livro ilustrado é também apreciar o uso de um formato, de enquadramentos, de relação entre capa e guardas com o seu conteúdo; é também associar representações, optar por uma ordem de leitura no espaço da página, afinar poesia do texto com a poesia da imagem, apreciar silêncios de uma em relação à outra... Ler um livro ilustrado depende certamente da formação do leitor”, escreve a francesa Sophie Van der Linden, no livroPara Ler O Livro Ilustrado, que a editora Cosac Naify acaba de lançar no Brasil. É uma belíssima definição dos caminhos que ainda temos que correr e de quanto a nossa formação cultural e educacional ainda tem lacunas a preencher. Quais são nossas referências para ler uma imagem? Um paradoxo curioso disso a gente percebe com as crianças. O livro-imagem, principalmente para os ainda não envolvidos completamente com a dependência da palavra escrita, gera uma liberdade da leitura. Uma imagem, um desenho, uma cena pode nos dizer muita coisa e coisas diferentes um para o outro. Coisas diferentes até mesmo do que o autor imaginou. Esta é a beleza de uma arte. “A ausência da palavra escrita exige mais da imaginação do leitor”, disse Isabel Coelho, editora da Cosac Naify, em encontro sobre o tema do qual participei semana passada na USP. E aí se instala outra contradição: quanto não ouvimos por aí que a imagem – seja ilustração, da TV ou do cinema – está limita ndo a nossa imaginação? Mas agora, ainda bem, vivemos novos tempos e o desafio é ter e dar acesso a mais livros somente com imagem (no Livros pra Uma Cuca Bacana, você pode procurar na seção “livros de imagem” e achar várias opções!). Mas há cada vez mais chegando ao mercado. Pegar um livro só de imagem é um exercício do olhar. É como nos emocionarmos com uma fotografia de Henri Cartier-Bresson, ou um quadro de Van Gogh. Se já nos rendemos a isso, por que esta resistência aos livros? Livro só de imagem é literatura, sim. E das boas. E precisamos estar com eles por perto para formar um leitor.
Cristiane Rogerio é editora de Educação e Cultura da Crescer e adora se perder entre os livros. |

FAZENDO COM AMOR!!!!!!

EDUCAR E BRINCAR...
TRAILERS - SLIDES - •Documentários, Entrevistas
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Divirtam-se... CRIANÇAS.
Projeto UCA
