sábado, 8 de janeiro de 2011

AMAR...AMAR...AMAR.

CRESCER NOTÍCIAS
“O vínculo é formado somente na convivência”
Ana Paula Pontes

Amar demais não faz mal

Dar ao seu filho a certeza do seu amor incondicional mesmo quando as frustrações dele sejam provocadas por você. É, não é fácil. Mas essa é a sua maior prova de afeto e o caminho para que ele aprenda a importância desse sentimento para sempre


Bárbara Wagner


Quem cansa de agarrar, abraçar, encher o filho de beijos? E como algo tão gostoso pode ser “demais da conta”? Tentar concretizar esse amor para a criança é fundamental para que ela sinta segurança em qualquer situação que venha a enfrentar

Como você descreve o amor que sente pelo seu filho? E o aperto no peito que dá toda vez que é preciso dizer não? E aquela felicidade plena só de vê-lo sorrindo? Provavelmente você não vai conseguir mensurar mesmo um sentimento que parece só aumentar. Mas, aposto, vive pensando: será que amar demais pode fazer mal? Posso “estragar” meu filho enchendo ele de carinho o tempo todo?

A resposta é... não. Amor demais não faz mal. E temos comprovação científica de que o afeto só faz bem. Um respeitado estudo que durou 34 anos, rea-lizado pela Duke University, dos Estados Unidos, acompanhou 482 pessoas desde o primeiro ano de vida e mostrou que, quanto mais forte o vínculo afetivo da mãe com o filho, mais baixos eram os níveis de ansiedade, estresse e hostilidade na vida adulta. Sim, são os beijos e abraços que não cansamos de dar nos filhos que vão fortalecê-los para quando tiverem de enfrentar conflitos mais tarde. Pense quantas vezes em um momento difícil é um acalanto se lembrar do colo que recebemos dos nossos pais, avós, tios. E não é só isso.

O lado emocional influencia na saúde física também. Segundo Alessandro Danesi, pediatra do Hospital Sírio-Libanês (SP), em uma consulta pediátrica a doença não pode ser analisada isoladamente. Um atraso no desenvolvimento da criança – seja para sentar, engatinhar, falar – ou até uma crise de asma, dor de cabeça ou barriga sem motivos aparentes, pode acontecer por conta do ambiente a que ela está exposta. Para Danesi, nos primeiros meses de vida não existe manha. “O bebê acabou de sair da barriga da mãe, ora! Precisa de carinho e conforto”, diz. Ou seja: beije, abrace, segure seu filho no colo quantas vezes quiser. Esse carinho precisa ser demonstrado o tempo todo, das mais variadas formas. E, sim, pode exagerar sem culpa!

E colo é coisa de se dar a vida toda. Mas, conforme a criança cresce, a forma e os limites mudam, você sabe, mas a essência, não. Da sua experiência com família, o psicólogo Ivan Capelatto alerta: o cuidado jamais pode ser negligenciado. “A criança precisa sentir que a família está presente em sua vida, que esse amor vai acompanhá-la até quando crescer, que vai poder contar com ele sempre, ainda que a frustração seja inevitável”, afirma. É como se disséssemos: o fato de eu amar você não quer dizer que vai ter tudo que quer. Nem de mim, nem dos outros. E é preciso se manter firme, mesmo depois que ele abrir o berreiro, pois isso também é demonstração de afeto e é aí que vai nascer algo que a natureza não dá: a autoestima. “É ela que vai proteger a criança do bullying, dar suporte emocional para que consiga lidar com as adversidades, dar segurança para que tenha autonomia e faça suas escolhas”, diz Capelatto.

Um amor pelo filho é algo tão difícil de descrever que há quem não saiba lidar com essa emoção nova e, pasmem, chega a acreditar que não ama o filho do jeito que deveria. Aconteceu com a atriz e professora de teatro Nádia Hellmeister Morali, 29 anos, mãe de Pedro, hoje com 2. Para engatarmos uma conversa sobre o amor que sentia pelo filho, ela logo lembrou como foi delicado entender seus sentimentos nos primeiros dias ao lado dele. “Sempre me achei diferente de muitas mães porque não sabia direito o que sentir quando olhava para o Pedro. Me surpreendi quando me dei conta de que, à medida que eu cuidava dele, esse amor aumentava”, diz Nádia, que percebeu numa troca de fralda de cocô como cada participação na vida do filho pode despertar esse amor que a gente idealiza tanto. Esse “ideal” é o ponto principal abordado pela psicóloga Liana Isler Kupferman. É algo que começa antes da gravidez, no desejo de ter um filho. Mas, quando o bebê nasce, acontece a mudança do imaginário para o real e é nesse momento, digamos, “concreto” da relação que podem surgir dificuldades de criar vínculo com o bebê. Só que esse sentimento é precoce. “O vínculo é formado somente na convivência”, diz a especialista.

Dar amor ao seu filho é ensiná-lo a viver

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http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI189985-18161,00-AMAR+DEMAIS+NAO+FAZ+MAL.html

NOSSOS PASSOS...

"É tanto por fazer, e o tempo correndo contra... Os obstáculos são tão grandes, que o estresse é inevitável. Analise o que é mais importante, dê preferência a ela e deixe o resto para depois. Faça uma avaliação realista de suas capacidades e não assuma mais do que pode dar conta." Minuto de Sabedoria





Férias no presente
Durante alguns dias de alienação as únicas preocupações do hipocampo são onde almoçar ou qual praia visitar
por Suzana Herculano-Houzel



Os livros da escola ainda teimam em dizer que o sistema nervoso é o conjunto de órgãos que nos permite detectar estímulos e responder a eles. Fosse apenas isso, não precisaríamos tirar férias: como bactérias, plantas e tantos outros seres desprovidos de cérebro, viveríamos eternamente no presente, docemente ignorantes do nosso futuro. No entanto, temos um cérebro tão capaz que consegue até encontrar problemas onde ainda não há nenhum, preocupando-se com o que provavelmente – mas só provavelmente – está por vir. Lembra do passado, revive agruras e infortúnios, faz o que pode agora para que eles não aconteçam novamente; desenvolve projeções para o futuro, tentando adivinhá-lo, e assim guia nossos passos.


Graças ao cérebro, somos seres dotados de passado e futuro – mas isso tem um preço: a ansiedade, essa capacidade de nos preocuparmos desde já com o que talvez nem chegue a acontecer. A ansiedade é um exemplo de quão cruel conseguimos ser com nós mesmos: nosso hipocampo é capaz de manter uma lista de problemas esperados rondando, ativos na memória, como uma agenda interna do que será preciso fazer eventualmente. Quanto mais ativo o hipocampo, mais alto fala em nossos ouvidos essa agenda interna, que ainda ativa um alarme próprio, implacável: o locus coeruleus, “lugar azul” do cérebro que, ao contrário do que o nome sugere, é responsável por nos deixar tensos, acordados, prontos para a ação – e preocupados com problemas por resolver.


Se por um lado pode ser útil antecipar problemas (porque assim nos preparamos de antemão e temos mais chances de resolvê-los), lidar todo dia com uma longa lista deles – trabalhos a entregar, prazos a cumprir, roupas a lavar, compras a fazer, contas a pagar – pode ser exaustivo. O que fazer nessas horas? Resolver os problemas ajuda, mas em geral fazemos isso só para então descobrir que outros apareceram em seu lugar. A opção, bem-vinda após períodos de grande ansiedade, é decretar, temporariamente, que problemas futuros não existem, ou no mínimo podem ser ignorados com segurança por alguns dias.


A esses preciosos dias de alienação mental damos o nome de... férias. Ah, a doce sensação de viver somente no presente, ainda que por poucos dias! Em férias de verdade, as únicas preocupações que o hipocampo representa para o resto do seu cérebro são imediatas e triviais: onde almoçar, qual praia ou museu visitar, qual das redes da varanda oferecer a melhor combinação de vento e sombra ou que livro ler primeiro. Reconhecer que tiramos férias da nossa capacidade de viver antecipando os problemas do futuro ajuda a planejá-las, ou pelo menos a evitar autossabotagens. Portanto, nada de levar computador para resolver de longe os problemas do escritório; celular deve ser só para ligar para fazer a reserva do restaurante. Avise no trabalho e em casa que você não vai poder atender o telefone. Emergência? SMS existe para isso. E nada de maratonas do tipo “Europa-inteira-em-uma-semana”, pois só serviria para arranjar mais ansiedade.


E se não der para tirar duas boas semanas de férias... Que tal aprender a transformar cada fim de semana em miniférias em casa, no presente, sem preocupações com o trabalho da semana seguinte ou com os prazos a cumprir? Não é tão difícil quanto parece; experimente começar desligando o computador e deixando os e-mails para a segunda-feira. Afinal, você merece – e ainda tem chances de começar a semana revigorado, e até se esmerando ainda mais naquilo que não pôde fazer nas suas miniférias: trabalhar!


Suzana Herculano-Houzel é neurocientista, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/ferias_no_presente.html

MOTIVAÇÃO...NAVEGAR...

"As paixões são como as ventanias que enfunam as velas dos navios: algumas vezes os submergem , mas sem elas não podem navegar."
Voltaire



edição 216 - Janeiro 2011

Resoluções de ano-novo
Algumas estruturas cerebrais são responsáveis por “chamar a atenção” de outras áreas para as boas ideias
por Suzana Herculano-Houzel


Todo fim de ano é a mesma coisa: promessas, promessas, promessas. Aproveitamos o marco temporal da mudança de calendário para prometer a nós mesmos finalmente fazer aquele regime, voltar à ginástica, arrumar a estante, aprender outra língua, saldar as dívidas. A intenção é das melhores, sem dúvida – mas a maior parte das resoluções dura pouco, e logo as abandonamos e ficamos só na proposta, até começar tudo de novo no ano seguinte. Por que gostamos tanto de tomar resoluções de ano-novo e por que é tantas vezes difícil cumpri-las?


Acredito que a resposta esteja contida em uma frase que li em uma delegacia em Joanesburgo (não, eu não tinha feito nada errado nem sofrido um crime; estava apenas acompanhando um amigo em uma questão burocrática a resolver). Como parte do programa de melhora no desempenho dos policiais, uma folha de papel colada à parede lembrava aos funcionários, em letras enormes: “Um objetivo sem um plano não é mais que um desejo”.


A frase ficou comigo, pois resume quase poeticamente a essência da nossa capacidade de dirigir o próprio futuro: a possibilidade de nosso cérebro identificar uma vontade (algo cuja simples antecipação nos dá prazer desde já, e portanto motivação suficiente para seguir adiante), transformá-la em objetivo (uma meta a ser alcançada, como um ponto no horizonte a guiar nossos passos), e então tecer uma estratégia para chegar lá (um programa motor ou mental, como uma sequência de passos a serem seguidos para atingir o horizonte). Sem desejo não há objetivo; sem meta não há plano; e sem um plano só se chega ao objetivo por acaso, se tanto.


O interessante é que desejo, objetivo e estratégia são produtos de três sistemas diferentes do cérebro, que operam de maneira bastante autônoma, porém integrada. Antecipar prazeres, caber de novo dentro daquele vestido, saber falar a língua do país que você vai visitar ou ter um dinheirinho sobrando no banco é função das estruturas do sistema de recompensa e motivação, como o estriado ventral, a área tegmentar ventral e o córtex orbitofrontal. Essas regiões sinalizam para o resto do cérebro aquelas informações ou ideias que são mais interessantes que as demais e, portanto, vale a pena serem seguidas.
http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/resolucoes_de_ano-novo.html

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Suzana Herculano-Houzel é neurocientista, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

FELIZ ANO NOVO!!!!


“Para que a pessoa possa se autoavaliar sem ser influenciada pelo meio, por seus complexos e automatismos, precisa investir no autoconhecimento”, ressalta Waldemar.


Arquitetas da própria vida

Régua, compasso e caneta na mão. É hora de traçar estratégias para construir um ano mais feliz. Nesta reportagem, especialistas indicam uma série de atitudes que vão ajudá-la a encontrar satisfação no amor, no trabalho e nas relações pessoais, além de fortalecer a saúde.


Texto • Raphaela de Campos Mello | Ilustrações: istockphoto

Mais um ano se encerra. Término ilusório imposto por uma convenção coletiva, diriam os mais práticos. Não deixa de ser verdade, mas em nosso íntimo sabemos que, uma vez silenciados os fogos do Réveillon, acordamos para um novíssimo ciclo com o cronômetro zerado. Hora de agir. De nada vale rever planos e estratégias se não aproveitarmos a deixa da virada para efetuar mudanças necessárias. Para que você não se feche no mundo das ideias, elaboramos um roteiro que a ajudará a construir um ano mais feliz. Sabemos que a vida é incerta, mas, ainda assim, nada nos impede de desenvolver um olhar mais assertivo em relação ao futuro, planejando para que tudo, dentro do possível, seja diferente em todos os aspectos de nossa vida.

Antes de entrarmos no mérito da ação, convém refletirmos sobre os bastidores da reformulação. Que forças se entrelaçam para que possamos dar um passo à frente? Qual a melhor maneira de nos debruçarmos sobre nosso rumo durante as férias? “Se o indivíduo não analisa constantemente os movimentos de sua própria trajetória, fica mais suscetível aos chacoalhões da vida”, alerta o psicólogo junguiano Waldemar Magaldi Filho, de São Paulo, autor de Dinheiro, Saúde e Sagrado (ed. Eleva Cultural). Contudo, ele ressalta, por representar o fim de um ciclo e o início de outro, a passagem de ano comporta uma carga simbólica indiscutível. “A virada do ano é o momento propício para percebermos se estamos vivendo de acordo com nossos propósitos mais elevados ou apenas sobrevivendo”, ele afirma. Nesse tipo de avaliação, explica o psicólogo, encontramos o alimento fundamental de toda mudança: motivação. Sem ela, a vida se limita a uma série de automatismos, quando, na verdade, poderia ser pura invenção. Muito mais estimulante!

“Momentos de introspecção são importantíssimos quando perseguimos a mudança. Nessas horas, conseguimos enxergar com clareza se estamos contentes com o que conquistamos e também definimos como queremos viver e o que é de fato importante para nós”, opina a psicoterapeuta Monika von Koss, de São Paulo.

Transformações radicais estão fadadas ao fracasso, ela avisa. É por isso que tanta gente abandona suas resoluções assim que elas se mostram insustentáveis. Segundo a especialista, a consistência de um novo hábito advém da maneira gradual com que o implantamos em nosso cotidiano. “Grandes mudanças resultam de uma série de pequenas atitudes cristalizadas ao longo do tempo. Isso torna o processo mais orgânico, fluido”, ela garante, mesmo que, no início, seja preciso nos “pegarmos pelo cangote” até que o processo verdadeiramente se naturalize.

Elaborar uma lista de resoluções poderia ser um bom exercício para esta época do ano se a tática não tivesse caído em descrédito – graças ao comodismo de muitos, é bom dizer. Agora, por que não resgatar os tópicos do ano anterior e reavaliá-los? A proposta soa mais interessante? Segundo Waldemar Magaldi Filho, esse balanço nos permite diagnosticar o que foi subestimado ou superestimado no ano que passou. Em outras palavras, se você depositou expectativas elevadas ou baixas demais em certas áreas da vida. “Essa ferramenta nos permite avaliar nosso grau de merecimento e também nossas prioridades. Eis uma boa pergunta a fazer: será que estou me esforçando tanto para comprar o que não preciso e gastando até o que não tenho simplesmente para impressionar quem não conheço?”

Um adendo importante. Muitas vezes, sentimos dificuldade de dar um passo decisivo em nossa vida por motivos que desconhecemos racionalmente. Na hora de decidir, pesam – e muito – aspectos inconscientes apenas destrinchados com a ajuda de um analista. “Para que a pessoa possa se autoavaliar sem ser influenciada pelo meio, por seus complexos e automatismos, precisa investir no autoconhecimento”, ressalta Waldemar. Isso posto, partamos para a ação efetiva. A seguir, aproveite as dicas dos especialistas para resolver antigas pendências ou simplesmente injetar mais energia nos setores da vida que andam “abatidos”.

MAIS EDUCAÇÃO...

FELIZ ANO NOVO!!!

"Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros."





"educação propostos pela Unesco1: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser."



EMEIF FREI TITO DE ALENCAR LIMA


PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO


Sugestão de leitura;

- Livro (Muitos Lugares para Aprender, pgs. 14 e 15)

Equipe Educação e Comunidade do Cenpec ( Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária).


Denominamos ações complementares à escola as práticas educativas desenvolvidas na perspectiva da educação integral de crianças e adolescentes de maneira continuada e em períodos alternados à escola.

Têm como objetivo ampliar o universo cultural de crianças e jovens, desenvolver a sociabilidade, conhecimentos, fazeres, valores e habilidades exigidos na vida cotidiana (privada e pública) e explorar com eles oportunidades lúdicas, artísticas e esportivas.

Essas ações são iniciativas da comunidade que possuem um caráter de utilidade pública e são oferecidas gratuitamente. Constituem-se como bem público comunitário e capital social das próprias populações vulnerabilizadas pela pobreza, e apresentam-se como um mosaico de iniciativas sociocomunitárias de grande diversidade criativa. As ações complementares possuem um projeto pedagógico singular, considerando cuidados, socialização e participação na vida da comunidade. Constituem, portanto, um rito de iniciação das crianças e adolescentes na vida pública da comunidade. Estão na área comum entre as políticas de proteção e de educação, contemplando ambas na mesma ação.

Vamos agora falar do aspecto educativo destas práticas, pois é ele que desejamos frisar neste livro. Listamos abaixo princípios que norteiam a prática educativa e que acreditamos servir como referência para o trabalho com crianças e jovens.


PRINCÍPIOS DA AÇÃO EDUCATIVA

Acreditamos na educação como geradora de cidadania porque: o acesso ao saber e ao conhecimento e sua apropriação são importantes instrumentos de justiça social; a educação é um direito de todos, dever do Estado e da família. A educação integral e de qualidade possibilita e garante o ingresso, o regresso, a permanência e o sucesso na escola e na vida; as diversidades e peculiaridades das comunidades precisam ser respeitadas e atendidas. Para isso, é necessária a mobilização de todos, articulando-se em conjunto na busca de alternativas que solucionem os seus próprios problemas locais; as ações complementares à escola inserem-se no campo das políticas públicas. As crianças e os adolescentes são sujeitos capazes de aprender e com um potencial a ser desenvolvido. As diversas situações de aprendizagem devem partir do universo dos sujeitos que aprendem. A articulação com a escola formal insere-se na perspectiva da educação integral de crianças e adolescentes. No processo educativo que acontece na relação ensino-aprendizagem desenvolvem-se atitudes, habilidades e valores fundamentados nas aprendizagens básicas, consolidadas nos quatro pilares da educação propostos pela Unesco1: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser.

Ações educativas desenvolvidas em comunidades em situação de pobreza incluem as dimensões de assistência social e de cuidados com a saúde, ao mesmo tempo em que se articulam com essas políticas. Ações educativas realizadas por organizações da sociedade civilprecisam ser compreendidas como integrantes de uma comunidade de aprendizagem, considerando portanto, o contexto socioambiental, a cultura local, seus produtos e problemas, como ocasião de aprendizagem.

Os profissionais envolvidos na ação educativa de crianças e adolescentes demandam um processo de formação permanente e contínua referenciado nos quatro pilares – aprendizagens básicas – e no Estatuto da Criança e do Adolescente. O trabalho voluntário é visto como estratégia de sensibilização e mobilização da sociedade para as questões da infância e da juventude, e deve estar vinculado aos objetivos dos programas desenvolvidos.


MUITOS LUGARES PARA APRENDER

Esses princípios são fruto de um processo histórico marcado pela mudança de concepção de crianças e adolescentes no Brasil, expressa no Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990. É disto que fala o primeiro texto deste bloco. A partir daí foi possível falar do direito ao desenvolvimento integral de todas as crianças e adolescentes e da integração das políticas públicas para garanti-los, o que éexplorado no segundo texto.


1 DELORS, Jacques. In: UNESCO. Educação, um tesouro a descobrir. Relatório paraa UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. São Paulo,Brasília: Cortez, MEC, 1998.


FAZENDO COM AMOR!!!!!!

FAZENDO COM AMOR!!!!!!

EDUCAR E BRINCAR...

PROJETO RESGATE DA PSICOMOTRICIDADE ATRAVÉS DOS RECURSOS NATURAIS.

TRAILERS - SLIDES - •Documentários, Entrevistas

EDUCAÇÃO - AMBIENTE - DESENVOLVIMENTO - POLÍTICA - ATITUDE - CULTURA 

NOSSOS MESTRES NA LITERATURA INFANTOJUVENIL

A voz do autor no rádio...

Falar e ouvir... uma questão pessoal...

Um pouco de sua história...

Conversando com autores...

Tatiana Belinky, a escritora que queria ser Emília...

Histórias que nos acompanham...

PAI DA TURMA DA MÔNICA...

Uma contadora especial...

Histórias para ouvir e contar... O clássico mundial A Árvore Generosa.

A ARTE DE CONTAR HITÓRIAS...

A História Mais Longa do Mundo (adaptação)

História Marcelino Pedregulho (adaptação)

Divirtam-se... CRIANÇAS.

Projeto UCA


CAMINHO JOVEM... ESPERANÇA!!!!

Música com o corpo "Barbatuques"

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A TEIA DA VIDA...

Educação Ecológica... Entevista com Capra.

Humberto Maturana e Ximena - Encontro... Reflexão... 1 de 8 vídeos

REPORTAGEM: Brincadeiras

Professora Vania Cavalari Psicomotricidade. ...

entre no site e assista a entrevista http://www.sabertv.net/portal/mediacenter/view/276/psicomotricidade/

POESIA DE AMOR...

texto "O direito de ser criança" de Ruth Rocha e som "Dias Melhores" de Jota Quest.

EDUCAR...

Limites...

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Brincar é aprender...

Aprendendo sempre... PSICOMOTRICIDADE

http://www.animacorpus.net/psicomotricidade/

APRENDER E EDUCAR.

EDUCAR E BRINCAR... CRESCER...

Aprender...Educação Infantil.

Educar e aprender...

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