LEITURAS... Grandes descobertas...15/04/2010Manoella Oliveira
A terra sem males – mito guaraniSaiba como seria a terra perfeita para os índios guaranis e aprenda muito sobre a cultura deles
Todos nós, em algum momento, já imaginamos um mundo perfeito, onde todos convivem bem, respeitam a natureza, são felizes e não falta nada a ninguém, não é mesmo? Pois esse sonho não é só nosso. Ainda que de forma diferente, ele faz parte de outras culturas e, nesse livro, você vai conhecer como seria essa terra maravilhosa para o povo guarani.
O mito começa com Nhanderu, o grande pai, muito insatisfeito com o que via. A maldade das pessoas e a vida, que piorava a cada dia, se tornaram um grande descontentamento e estímulo suficiente para que ele tomasse uma decisão: acabar com tudo. Antes, porém, ele avisou ao pajé, Guirapoty, sobre o que faria e pediu que o povo dançasse e cantasse durante toda a noite. Assim aconteceu.
Quando os rituais terminaram, houve um barulhão! Um trovão provocado por Nhanderu, que tirou os apoios que sustentavam a Terra, deu início a um incêndio e todos se apavoraram e correram em direção ao mar. Enquanto fugiam, o pajé previu que, em breve, haveria uma enchente também. Emocionante, não? Mas para saber o resto da história, é preciso ler o livro. Pois é, não vamos estragar a surpresa!
O mais legal é que, quando o mito termina, o livro continua. A segunda parte conta tu-di-nho sobre a cultura guarani, desde como foi o encontro dos indígenas com os colonizadores que chegaram à América do Sul até as recentes descobertas de estudiosos sobre o povo.
A leitura dessa parte facilita o entendimento do mito da terra sem males. Os guaranis são muito ligados à espiritualidade, por isso, gostam de músicas, têm várias crenças e respeitam muito a terra. Na religião deles, terra é sinônimo de bem viver e simboliza liberdade.
Além de toda essa informação, o livro é uma obra de arte. As ilustrações são lindas, coloridas, e a capa tem até verniz – uma espécie de camada que, aplicada nas imagens, que torna nossa experiência de tocar no papel muito mais legal.
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