sábado, 27 de março de 2010

Aprendendo...Vou seguir... Acreditar no amanhã...É preciso amar...

HISTÓRIAS DE VALORES

*Elisabete Helena Cavalcante Lima

Ao questionar sobre o tema, tão profundo, quanto complexo; VALORES, lembro-me das palavras de minha mãe, também professora, sempre nos ensinou através de histórias a desvendar a vida. “... A conversa de dois filósofos. - Se você houvesse aprendido a aplaudir o Rei não necessitaria juntar essas pobres lentilhas. - Se você houvesse aprendido a saborear a simplicidade da vida não necessitaria bajular o Rei.” É assim, o ser humano traz em si o objetivo de vencer, alcançar sua realização... Mas será que o homem já descobriu o que ele é realmente? Por exemplo, o que é a semente? Para que existe caroço de feijão? Se esta semente é lançada numa terra apropriada, com as condições climáticas suficientes ao seu desenvolvimento, rapidamente brotarão raízes, folhas e frutos. Se cair um caroço de feijão numa calçada e for pisoteado por uma pessoa, por outra, daqui a pouco será poeira e jamais alcançará seu objetivo. Com os humanos, costumamos dizer que a primeira vitória foi à gincana do espermatozóide quando alcançou o óvulo, iniciou sua evolução física, biológica, psicológica e começou a ser amado, desejado, acariciado, após nove meses alcançou a forma necessária para sair daquele primeiro aconchego, e em seguida viver contrastes tão diferentes, no mundo real. Daí em diante, ao admitirmos que pelo menos cinco grandes poderes começaram a se desenvolver neste ser: percepção, comunicação, organização, decisão e amor, pode-se perguntar: Quando então começa a educação? Na escola? Qual o papel da educação em novos tempos? A quem cabe esta tutoria? Educar em valores? Se educar é conhecer, o conhecimento deve ser aplicado à realidade, para se alcançar o desejo mais íntimo, do que é digno de valor, de bom, contribuindo para nossa experiência em benefício do bem comum. Quem educa ou libera a liberdade? O professor? Este é o grande questionamento. Mas certamente o processo de educar inicia-se na hora da concepção e continuará durante todo o desenvolvimento da pessoa humana em busca da valoração de sua vida física, biológica, profissional, etc. Nossas diversidades, representações e interações são frutos do que aprendemos com os outros, ligados mais, ou menos, na proporção dos laços afetivos que nos permeiam em culturas e linguagens. Cada vez mais e em menor espaço e tempo, percebemos que a humanidade reduz a maioria dos valores a meros interesses. Se conversarmos ou ouvirmos as propostas de grande parte dos pais, veremos que baseiam a felicidade e a realização de seus filhos, na remuneração, no status social, na beleza física e daí por diante. Vivemos em culturas tão aceleradas em modos de viver e existir, que não nos oportunizamos a diálogos, tão necessários em novos tempos. Mais do que ensinar certo ou errado seria preciso criar condições para que estas pessoas pudessem pensar por si mesmas, as opções e conseqüências de suas escolhas, isso quando tivessem a oportunidade de se exercitarem. Neste exercício eu, protagonista, professora junto aos que a mim se chegarem passo a investigar de que forma se conduzir ao diálogo, ouvir e considerar a diversidade. Não ensinaremos o que aprendemos, mas o que somos e buscamos ser!


*Pedagoga com especialização em Educação Infantil (UVA). Professora da EMEIF Frei Tito de Alencar Lima. Cursando especialização em Psicopedagogia (FTDR).

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